segunda-feira, 4 de abril de 2011

Sempre sai o Sol


Estas semanas sem te ver
Me pareceram anos
Desejei tanto te beijar
Que me doem os lábios

Veja, o que o medo nos fez
cometer burrices
Nos deixou surdos e cegos
Tantas vezes

E um dia depois da tempestade
Quando menos pensar, sai o sol
De tanto somar, perde a conta
Porque um e um nem sempre são dois
Quando menos pensar, sai o sol

Chorei até o extremo
Do que era possível
Quando acreditei que eu era invencível
Não há mal que dure cem anos
Nem corpo que o aguente
E o melhor sempre espera adiante

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